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INDEPENDÊNCIA DOS E.U.A. - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


01 (UNIFOR) Considere o trecho da "Declaração de Independência dos Estados Unidos" de 4 de julho de 1776. "Todos os homens são criados iguais e são dotados pelo criador de certos direitos fundamentais, como a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Para assegurar tais direitos, são instituídos governos entre os homens. O justo poder desses governos deriva do consentimento dos governados. Todas as vezes que qualquer forma de governo torna-se destrutiva desses objetivos, é direito do povo alterá-la ou aboli-la."
(Gilberto Cotrim. História global: Brasil e geral. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 1999. p. 243)

Ao se examinar os princípios de igualdade e justiça contidos nessa Declaração em face das transformações efetivas que ocorreram no país no final do século XVIII, pode-se afirmar que
A) os princípios em questão não atingiram os fazendeiros do sul dos Estados Unidos, já que mesmo com a independência do país, as colônias do sul permaneceram sob o domínio da Inglaterra e da França.
B) o processo de independência foi especialmente benéfico para os comerciantes e proprietários do centro-oeste dos Estados Unidos que, livres da dominação da Inglaterra e da França, conquistaram novas colônias no sul da África e norte da Ásia.
C) a independência dos Estados Unidos não beneficiou diretamente todos os extratos da população norte americana, já que não alterou a condição dos escravos que só conquistaram a liberdade com a Guerra de Secessão, quase um século depois.
D) a luta pela independência norte-americana beneficiou as camadas menos favorecidas da população, inclusive os escravos que passaram a usufruir de direitos civis e da sensível melhoria das condições de trabalho.
E) os princípios abolicionistas da "Declaração de Independência dos Estados Unidos" foram cumpridos ainda no século XVIII, em virtude da ampla movimentação da população norte-americana em favor da abolição da escravidão.

02 (UNIOESTE)  “Afinal, nem todos os homens se renderam diante das forças irresistíveis do novo mundo fabril, e a experiência do movimento de quebradores de máquinas demonstra uma inequívoca capacidade dos trabalhadores para desencadear uma luta aberta contra o sistema de fábrica. (...) Se, por um lado, esse movimento de resistência visava investir contra as novas relações hierárquicas e autoritárias introduzidas no interior do processo de trabalho fabril, e nessa medida a destruição das máquinas funcionava como mecanismo de pressão contra a nova direção organizativa das empresas, de outro lado, inúmeras atividades de destruição carregavam implicitamente uma profunda hostilidade contra as novas máquinas e contra o marco organizador da produção que essa tecnologia impunha.”
(DE DECCA, Edgar. O nascimento das fábricas. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1985, p. 30–31. Citado por FARIA, Ricardo de Moura. História. Belo Horizonte: Lê, 1993, vol. 3, p. 157)

O texto acima se refere à/ao(s)
A) movimento conhecido como Ludismo que, segundo o autor, caracterizou-se pela ingenuidade dos trabalhadores que enxergavam, nas novas máquinas, o inimigo a ser enfrentado.
B) Cartismo e às Trade-Unions, estratégias de luta que representam, conforme interpretação do autor, as correntes políticas do movimento de destruição das máquinas.
C) primórdios da organização e resistência dos trabalhadores à nova ordem social, marcada pelo uso das máquinas na rotina de trabalho, configurando a chamada Revolução Industrial.
D) influência anarquista junto aos operários fabris, aspecto evidenciado na recusa da ação parlamentar e na opção por uma luta direta contra as máquinas e seus proprietários.

03 (UNIOESTE)  Acerca da independência das 13 colônias da América do Norte, assinale com C as afirmativas CORRETAS e com I as afirmativas INCORRETAS.
( ) A existência da política de “negligência salutar” da Inglaterra para com suas colônias contribuiu para a reação dos colonos ante as Leis Intoleráveis.
( ) A França colaborou para a vitória final dos colonos norte-americanos na luta contra a Inglaterra, ao fornecer-lhes tropas, armas e créditos.
( ) A revolta dos colonos norte-americanos cessou quando o governo britânico aprovou a eleição de representantes coloniais para o Parlamento Inglês.
( ) O processo resultou, entre outros fatores, da difusão do pensamento iluminista entre os colonos e do repúdio às medidas repressivas tomadas pela Inglaterra.

Você obteve
A) C, C, I e C.
B) C, I, C e I.
C) I, I, C e C.
D) I, C, I e I.

04 (UNEMAT) No ano de 1776, a primeira colônia do continente americano declarou a sua independência – os Estados Unidos da América. Sobre este acontecimento é CORRETO afirmar.
A) Um dos motivos que levaram os colonos a se rebelar contra a metrópole foi o excessivo controle das manufaturas e do comércio praticados por eles.
B) A separação das 13 (treze) colônias da Inglaterra ocorreu como no Brasil, sem luta armada e prolongada, isto é, através de compromisso entre as lideranças políticas locais e a metrópole.
C) O papel do exército Confederado foi fundamental para a vitória das 13 (treze) colônias sobre a Inglaterra.
D) Após a independência das 13 (treze) colônias, foi promulgada a primeira Constituição, no ano de 1787, que tinha como característica principal a união entre Estado e Igreja.
E) Um dos primeiros atos do governo dos Estados Unidos da América foi a libertação de todos os escravos africanos que viviam em seu território

05 (EAESP) Entre as principais consequências da Revolução Industrial, na Inglaterra, não estão o:
A. aumento da urbanização e o despovoamento dos campos;
B. assalariamento e o aumento da produção;
C. surgimento de novas corporações de ofício e manufaturas e o declínio da produção;
D. uso de máquinas e a divisão técnica do trabalho;
E. surgimento de novas ideologias e o assalariamento.


06 (UFPB) O texto abaixo é fragmento de uma carta escrita em outubro de 1779, relatando o ataque a uma fábrica na Inglaterra:
“A localização dos edifícios não lhes permitia [aos atacantes] aproximar-se a não ser por uma passagem estreita, graças à qual o chefe da fábrica pôde, com o auxílio de alguns vizinhos, salvá-la do ataque. Dois dos assaltantes foram mortos no local e vários foram feridos. A massa não possuía armas de fogo e não esperava tal recepção; ficou exasperada e jurou vingança (...) Os mineiros do duque de Bridgewater juntaram-se a eles e outros trabalhadores também, a ponto de seu número atingir aproximadamente 8 mil. Estes 8 mil homens marcharam ao som do tambor em direção à fábrica e destruíram, totalmente, instrumentos avaliados em mais de 10 mil libras. (...) [Tinham a intenção de chegar a Manchester, Stockport e Cromford] “para destruir as máquinas, não somente nestes diversos lugares, mas em toda a Inglaterra.” (Fonte: Adaptado de ARRUDA, José Jobson. Nova História moderna e contemporânea. Bauru, SP: EDUSC; São Paulo, SP: Bandeirantes, 2004. p. 158).
O texto demonstra que
a) os assaltantes e malfeitores cobiçavam a riqueza industrial decorrente da introdução do maquinário moderno nas fábricas.
b) os trabalhadores ingleses não compreenderam os benefícios da produção fabril para suas vidas.
c) os trabalhadores ingleses reagiram à exclusão econômica provocada pelo avanço do capital no sistema fabril.
d) a nobreza inglesa e seus camponeses promoviam uma sistemática ação anticapitalista contra os industriais.
e) os artesãos “destruidores de máquinas” provocaram o atraso da indústria inglesa no século XIX.


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