Documento I
Documento II
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Tal como no Nordeste,
a criação de gado, cem anos após o início da colonização, conquistou o sul da
colônia. Nessa área, os jesuítas foram os principais responsáveis pela
disseminação das reses. E o fizeram para alimentar os aldeamentos de
catequese. (...).
A circulação interna
da colônia, assim como o transporte de produtos e bens só podiam ser feitos
em lombo de mula. O abastecimento de Minas e das tropas estacionadas no Sul
dependia da carne bovina. A fazenda de gado do Nordeste criou uma massa de
pequenos e médios proprietários. O mesmo se deu no Sul-Sudeste. Aí,
particularmente, essa gente alargou nossas fronteiras. Funcionando como uma
verdadeira correia transmissora de negócios, valores e informações, tropas e
tropeiros carregavam cartas e recados, ligando as pessoas nos mais diversos
pontos da colônia. De 1750 a 1850, as tropas de muares foram responsáveis
pela profunda animação que tomou conta dos pequenos e grandes comércios,
assim como da sociedade que começava a nascer nos sertões, antes tão ermos e
tão longe do rei”. PRIORE, Mary Del, VENÂNCIO Renato Pinto. O
Livro de Ouro da História do Brasil. Rio de janeiro: Ediouro, 2001.
Após a leitura RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO NO
CADERNO:
1) Qual a relação existente entre a pecuária, o
desbravamento dos sertões e as fronteiras brasileiras?
2) O que era chamado de sertão?
3) Quais as regiões citadas nos documentos a
pecuária alcançou?
4) O que significa integração? O que é integração
física? E econômica?
5) Que regiões o gado integrou?
6) O que é mercado interno? Qual era a função do
gado no litoral? E na região das minas?
7) Como o gado era criado? Confinado ou em
grandes áreas?
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